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Playlist #7 (Soundtracks)

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Fazia tempo que não postava uma playlist por aqui né? Como disse alguns dias atrás, a quantidade de assuntos para conversar aqui no blog tem sido tão grande que eu acabei deixando tags tão amadas como essa um pouco de lado. Não por muito tempo, pois vocês sabem que eu não aguento ficar sem postar por aqui os meus hits favoritos! E como tem música no mundo né? Essa é de fato uma tag infinita.
Além de música, que vocês já sabem que é uma das minhas maiores paixões das quais eu não passo um dia sem, já contei aqui que também sou apaixonada por cinema. Falei até dos meus filmes preferidos, dos meus figurinos preferidos entre outros pitacos que dou aqui e ali sobre a -- arte. Uma coisa tem muito a ver com a outra, e era apenas uma questão de tempo até eu traçar a relação entre as duas e trazer aqui minhas trilhas sonoras favoritas! Porque sério, tem filmes cujas cenas são tão bem projetadas em cima da música, ou a música em cima da cena, que a gente se emociona. Mas afinal, não é esse o grande ponto da coisa toda? 



Crown On The Ground - Sleight Bells (The Bling Ring) 
Quando assistimos um trailer, um trailer genuinamente bom, um fenômeno se desperta; nos sentimos na pele do personagem. Seja ele um bêbado correndo em alta velocidade ou um adolescente rebelde assaltando casas de famosos, um bom trailer está sempre embalado por uma música que, querendo ou não, combina com os personagens da trama. E é assim que eu me sinto quando escuto "Crown On The Ground", como se eu fosse um dos bandidinhos de The Bling Ring. É só botar ela pra tocar que eu já estalo meus dedos desesperada por a) um óculos de sol bem grande b) Chanel e c) um celular pra ligar pra minha amiga Paris e combinar um jantarzinho com a Linsay Lohan. Agora eu pergunto, tem magia maior que essa? 



I Need You - M83 (Divergent)
Não, eu não li o livro, eu não conhecia a série e eu não fazia ideia da história. Mesmo assim, eu a-m-e-i esse filme. Uau, que grande revelação né? Uma adolescente gostar de uma trilogia de romance juvenil de ficção científica. Realmente, não fui muito original nessa, mas nem tinha como, o filme é mesmo bom galera. Tem várias cenas que voltam como flashes, uma delas, provavelmente a mais emocionante de todo o filme (ok, aí que entra a minha individualidade por não ter escolhido como mais heartwarming a manjada cena do "grande beijo"), é quando Tris - protagonista vivida por uma ainda cabeluda Shaileene Woodley - cruza a cidade numa tirolesa de tirar o folego. O som que embala essa viagem? I Need You, do M83. Eu já era mega próxima dessa música e te-la ali, naquele momento, voando com a Tris... foi simplesmente o casamento perfeito.



Girl, You'll Be A Woman Soon - Urge Overkill (Pulp Fiction)
E por falar em cenas favoritas, como não amar o momento mais épico de Pulp Fiction? Ok, ok, o clássico de Tarantino tem incontáveis momentos incríveis, mas o meu favorito sempre foi o encontro de Vince com Mia. Todo aquele discurso dela sobre o silêncio, e como nós precisamos parar de nos sentir desconfortáveis quando bate aquela pausa dramática numa conversa e como temos que começar a apreciar o silêncio em companhia dos outros é genial. Mas calma, minha cena preferida ainda não é essa. Lembra quando eles chegam na casa dela, e ela coloca a música e começa a dançar? Pronto, ta aí, meus dois minutos favoritos do filme (ficam pouco na frente do tiro acidental do Vincent no carro e da aparição poderosa do Wolf). Porque? Não sei, acho que o embalo da Mia me cativa. Claro que ela tinha que estragar tudo quase morrendo por ter confundido heroína com cocaína ali na hora, mas esses poucos segundos em que ela dança, canta e vibra "Girl, You'll Be A Woman Soon" já valem todas as convulsões e sangramentos nasais. Essa é a música do filme, essa é a música que quando alguem pensa em Pulp Fiction, vem à cabeça, essa é a música que entrou pra história do cinema. 



No Church In The Wild - Jay Z feat. Frank Ocean (The Great Gatsby)
Existem dois tipos de filme em Hollywood: os que colocam músicas em suas cenas, e os que fazem uma trilha-sonora. Sim meus queridos, existe uma diferença. Uma trilha-sonora leva trabalho, pesquisa, criatividade e, muitas vezes, criação própria. Pode perceber que os grandes blockbusters, os longas que tem investimento de peso em sua produção, vem acompanhados de uma trilha feita sob medida que se adequa a cada segundo de sua trama. The Great Gatsby foi um desses grandes filmes, que reuniu para compor sua musicalidade artistas como Lana Del Rey, The XX, Fergie e, juntos de maneira nunca antes vista, os reis do hiphop Jay Z e Frank Ocean (amo ♥). Essa união dos dois rendeu um fruto lindo, chamado "No Church In The Wild", que é uma daquelas poucas músicas que unem letra (muito. bem. escrita) e ritmo, sem deixar a desejar em nenhum dos dois. Tem cada frase nessa música que meu Deus, faz você parar pra pensar. E o interessante é que elas batem em você aos poucos, pois estão tão bem entrelaçadas com as notas do hit que é difícil distinguir o que é batida do que é palavra.



Pursuit Of Happiness - Kid Cudi (Project X)
Todo adolescente que se prese já viu e, consequentemente já sonhou com uma festa igual à do filme Project X. E enquanto esse sonho não se realiza para a maioria, a gente se agarra na música mais marcante desse filme insano e reza pra que um dia algum maluco esteja disposto a colocar fogo na própria casa e afundar o carro do pai só pra que a galera tenha a noite mais inesquecível de suas vidas! Hahaha Brincadeiras a parte, é um hit "das baladas" super animado ao mesmo tempo que leve. Quando toca, é sucesso (e "uhuuuul") garantido. 



Everybody's Gotta Learn Sometime - Beck (Eternal Sunshine of a Spotless Mind)
Já falei aqui que um dos meus filmes favoritos da vida é "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças". Por seu enredo inesperado e atuação intensa? Com certeza. Mas nenhum filme alcança esse status acompanhado apenas destes artifícios. Pra mim, tem que ter algo a mais, e esse algo está fincado na voz de Beck em sua versão do clássico "Everybody´s Gotta Learn Sometime". Uma música calma, mas poderosa, daquelas que consegue penetrar fundo sem abdicar de sua leveza, de sua harmonia. A melodia desse cover é tão suave que pode até fazer você querer dormir, mas a emoção presente nela, a calma melancólica na voz de Beck e o ritmo gostoso de se ouvir podem, e isso eu digo sem exageros, instigar algumas lágrimas aqui e ali (principalmente se a experiência for acompanhada do filme, ai é chororô na certa sem eufemismo! Haha)



Nights In White Satin - Moodly Blues (Dark Shadows)
Um dos filmes que eu mais vi na vida, acreditem ou não, é "Sombras da Noite". Nem tinha como não ser; virtuado nos anos setenta, estrelando Johnny Depp arrasante de vampiro? Tinha apenas de ser um dos melhores longas dos últimos tempos. Ahh, e sabe essa parte dos anos setenta? Ela é incorporada em tudo galera. Vestuário, comportamento e, claro, música! Dentre os inúmeros hits vintage da trama, o que mais marcou esse filme pra mim foi "Nights In White Satin", do Moodly Blues. Escuto essa música e pá, lá estou eu em Collinswood aprendendo bruxarias com a Angelique de dia e sugando o sangue de operários com o Barnabas a noite. Essa música tem uma atmosfera nosferática toda dela, e acho que, por eu já ser previamente instigada por esse estilo, eu me identifiquei bem com a fantasia que cobre esse hit. 



Once Upon A Dream - Lana Del Rey (Maleficent)
Digam o que quiserem do cover que a Lana fez de "Once Upon a Dream". Que ficou macabro, que parece alguém morrendo, que ta muito pesado... Gostem ou não, uma coisa é certa; super. combinou. com. ela. Não tinha no mundo alguem melhor pra fazer a trilha de Maleficent, e não tinha enredo melhor para trazer vida a uma música da Lana. É aquela velha história do casamento perfeito, uma coisa combinou totalmente com a outra. O ar dark e sombrio que Del Rey trouxe à antiga canção da Disney não podia ter ficado mais apropriado para com essa nova versão da história de Malévola. E sim, apesar de eu achar que a voz engrossou um pouco demais aqui e ali, não tem como negar que essa música tem uma certa magia. 
Assistir filmes com os olhos de um aficionado por músicas é bem mais legal, né? Haha. Eu até entendo a proposta de alguns diretores para diferentes gêneros onde a trilha-sonora é dispensável, mas sinceramente, pra mim, assistir a um filme que não tenha música é a mesma coisa de comer uma pipoca que não tenha sal; o gosto ta lá, mas cadê a graça? 

Os melhores detalhes de streetstyle da London Fashion Week

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Entre desfiles incríveis de auta-costura e enormes eventos do mundo fashion, o pessoal "das modas" sempre arranja um tempinho aqui e ali para ser fotografado em seus momentos "fashion week". A galera super se produz, faz um circo de montação e vai ficar passeando com a mão no celular pros repórteres das revistas e sites mais prestigiados fazerem um clique ou dois do "look do dia". Certo? Errado. Bom, a parte do celular é verdade (só eu acho que eles não tão mandando nada e que é tudo pose pra foto? Hahaha), mas, olhando fotos de vários sites sobre vários looks das várias semanas de moda, percebi que uma coisa tem mudado no jeito dessa gente se vestir; de alguns fashion weeks pra cá, a tal da montação sem limites tem ficado cada vez mais calma. Acho que a galera percebeu que esse look editorial não é nada prático e começou a realmente mesclar as referências fashion com a realidade adaptável. Bem mais interessante essa proposta, pois podemos ver uma produção aqui e ali e realmente nos inspirar nela de maneira íntegra, ao invés de desejar de longe para usar em uma outra realidade. Me animei bastante com algumas coisas que vi nas ruas da London Fashion Week e pensei em comentar as propostas mais interessantes nessa minha passagem rápida por diferentes ângulos de todas as fashion weeks internacionais.

Bati o olho nessa jaqueta e achei a minha cara. Ta, meio que quebra todo o meu discurso de "look usável", mas vai, diz se não da pra arrastar essa belezinha pra um dia no shopping acompanhada de um all black head to toe? Com coque podrinho e óculos escuros é cara de modelo instantânea. 
 
Amo itbags com um toque a mais, é o melhor dos dois mundos! A classe  de um modelo famoso acompanhada da originalidade (e prazer) de ver todo mundo com uma bolsa igual a sua pero no mucho. Tem marcas que dispõem esses modelos mais ousados, outras fazem sua arte sob medida. E até para aquelas que não vão muito além de seu monograma, artistas corajosos se manifestam e brincam com pincéis em cima de sua bolsa com o maior cuidado. Fiquei com vontade!
 
Vai um brinco de balinha ai? Haha, brincadeiras à parte, essa tendência lúdica tem se mostrado por aí cada vez mais. As ousadas podem apostar nos acessórios candy, nas mochilinhas e em todo o vestuário escolar a lá ninties. Já aquelas que preferem ficar um pouco mais na beirada da tendência podem incorpora-la ao seu guarda-roupa por meio de cores, estampas e cortes um pouco mais fun.  
Alguns podem achar com cara de walk of shame, mas eu acho esses looks "dia X noite" pura classe. Tipo assim; o vestido é total cocktail party, e a bolsinha também é amiga das baladas, mas jogando o manjado poncho da Burberry (já quero horrores!) por cima, um óclão de sol daqueles e cabelo bagunçadinho, o que poderia ser um look de festa fácinho rapidamente se transforma em uma bela produção para assistir ao desfile da Vivianne Westwood. Não é uma proposta difícil de incorporar, mas falta coragem para as brasileiras caírem de cabeça nesse estilo. 
Moschino dando o que falar né? Meus looks de academia precisam urgentemente de um sports bra da marca italiana! E se você não se arrisca de top de treno + colete ao contrário, talvez a proposta jeans com jeans com vibe mais sporty fique mais apropriada!
Alexa sempre linda dando aula de elegância. Aliás, esse é outro look que poderia facilmente transitar até um jantarzinho de sexta ou coisa do tipo. A bolsinha box tem jeitinho vintage e já é tendência, acho lindo!
 
Aí o modismo lúdico se manifestando novamente! Uma mochila é mesmo uma ótima maneira de tornar mais casual aquele seu conjuntinho de paetê. Tirando todo o brilho, é uma ótima ideia de look para a faculdade.
 
Tipo de look que irrita; não tem nada demais, mas é tudo de bom. Um moletomzinho charmoso, jeans skinny e chapéu. A lição a se tirar dessa produção? Acessórios de cabeça (e um belo sorriso) fazem toda a diferença.
Aí a manjada pose do celular! Haha E de novo, aquela velha história da itbag + diferencial. Me arrisco a dizer que esse modelo é da coleção de Dallas que Karlzito desenvolveu alguns meses atrás. Acompanhada desse tartan então, ta total Métiers D´Arts. 
Clash de estampas é sempre bem-vindo. A mistura das listras ficou incrível, bem "conjuntada" mesmo. E o que é essa blua pelo amor de Deus? Modernismo define. Na vida, podemos incorporar isso de duas maneiras: a) não tendo medo de misturar estampas irmãs (ou, nesse caso, gêmeas univitelinas) e b) apostando cada vez mais em blusas com recortes inovadores, faz uma baita diferença! 
Amo quando as hashtag amigues coordenam os looks! Haha. Foco no overload de estampa fazendo clash com os sólidos super fortes. Ahh, sem falar no amor eterno por conjuntinhos!
Leanda Medine nem sendo tão men repeller assim em sua saia assimétrica e moletom combinando. Aí mais uma ideia de como tornar mais diurna aquela peça total party que está encostada no seu guarda-roupa. Enquanto não aparece uma festa daquelas, você usa ela aqui e ali acompanhada das suas peças mais básicas e queridinhas!
Essa, meus caros, é a itbag do momento. A Burberry não poupou esforços e fez uma maxi bolsa com direito a levar um elefante dentro (para aquelas que não tem poder de síntese!) e uma opção enorme de cores e texturas. Achei digno!
Outra combinação das bests! E olha as listras ai de novo também! Pelo que tenho visto dos desfiles e da moda de rua parece que o verão de 2015 vai ser todo listrado, bem gráfico mesmo!
Viram como a galera ta bem mais tranquila? Gosto bem mais assim, apesar de sentir um pouco de falta das mega produções que apareciam aqui e ali, mas pra isso a gente tem Anna Dello Russo vestida de batata frita com melancia na cabeça hahaha

La Vie En: Shanghai - China (por Laura Bernardes) #6

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Um dos mil motivos pelos quais amo essa tag é que, estando em contato com o que acontece em várias partes distintas do globo, vejo as diferenças e peculiaridades de cada país. Falando de tendencias, principalmente, é interessante observar maneiras de se vestir e, em certos casos, próprias peças de vestimenta que não fazem parte do nosso cotidiano verde-amarelo. Essa segunda é o que a Laurinha vem nos trazer hoje, uma tendência super popular na China (que já conquistou a Europa, diga-se de passagem) que ainda não chegou no Brasil. 
Oi gente!! Ando sumida de novo hein haha agora no Senior Year (terceiro ano do ensino médio no sistema americano) a escola começa a apertar ainda mais e vida fica focada só nos estudos. Meio chato mesmo, mas é só fase né?!
Dessa vez pensei em falar sobre os tênis Feiyue. Vcs ja ouviram falar? Pois e…sao os chineses lançando moda e influenciando o design! Feiyue é um tênis que foi criado em Shanghai na decada de 20 e desenvolvido para a prática de Artes Marciais que lembram um pouco o All Star.  
Feiyue significa voando para frente e foi um tênis democrático, usado por todos os chineses. São tênis simples, de lona, bem confortáveis e com uma carinha super retro. Quando a marca foi vendida para franceses em 2006 ficou mais internacional e ganhou o gosto dos “descolados” principalmente em Paris e Londres, inclusive com um espaço bem bacana na famosa loja de departamentos Selfridges. Eu entendo perfeitamente o porque! São fofinhos demais e super confortáveis! A uns tempos estava querendo um e eu finalmente comprei na semana passada! Um pretinho básico só, mas tem vários estilos e cores, mesmo que os mais comuns de se verem por aqui são os pretos e brancos. Vejo muitos chineses usando, tanto meninas quanto meninos e poderia comparar até com as Havaianas, um sapato popular que todo mundo usa!  
Nas Olimpíadas de 2008 em Pequim todos os participantes usaram Feiyues e os praticantes de Parcour simplesmente os adoram, alem de também fazerem a cabeça de muitas celebridades. Acho que é uma moda que ainda vai se espalhar ainda mais e eu super recomendo, acho esse tênis bem legal. Beijos!!!
Bem diferente né? Achei com cara daqueles sapatos de boliche, super bacana! Parecido um pouco com All Star também, do jeito que ela falou. Achei interessante a Laura contando que eles são tipo as Havaianas ching-ling, um sapato popular, queridinho da nação e mundialmente conhecido. Quando for à China, tratarei de comprar um modelo pra mim! 

O caderninho de lembranças de Ingrid

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No começo do mês compartilhei por aqui o diário de memórias de minha amiga Nicole. Vocês amaram, e, percebendo isso, fiquei mais atenta aos dotes artísticos (e ao comportamento nostálgico) de outras amigas minhas. Dentre as que se destacaram, Ingrid Amorim, minha super companheira de sala and das baladas (hehehe), têm me impressionado cada vez mais com a criatividade depositada em seu respectivo livrinho de lembranças. Nele, no lugar de scraps de filmes, livros e viagens, pode-se encontrar as páginas cheias de citações de suas músicas favoritas, pensamentos soltos, desenhos aleatórios e, o mais interessante; um página artística dedicada especialmente a cada uma de suas amigas. Nessas ilustrações ela captura a personalidade de cada uma, com informações que dizem respeito única e exclusivamente a essa pessoa e à amizade dela com a I.! 

 Essa última é a minha página, tem tudo!; o insta do blog personalizado com meu apelido (Teddy Picker, tipo a música do Arctic Monkeys), meu livro favorito, minhas bandas preferidas... até a logo do blog ela desenhou igualzinho! Sou apaixonada por essa página!

Cada vez que folheio esse livrinho fico mais impressionada! Talvez porque eu nunca conseguiria fazer nada parecido, e talvez porque o trabalho de "pesquisa" (que na verdade não envolve pesquisa nenhuma, pois é um processo natural que vem do conhecimento que ela já possui da personalidade e dos gostos de cada uma de suas amigas) se entrelaça perfeitamente com o criativo em sua execução. Uma maneira um pouco séria de descrever algo tão divertido, mas a verdade é que, de manhã na sala de aula, tem poucas coisas que fazem mais sucesso que o caderninho da Ingrid!

Meus quatro desfiles preferidos da semana de moda de Milão

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Afastada a quase uma semana das atividades bloguisticas, nem preciso dizer que estou super atrasada com o cronograma de posts. Esses últimos dias tem sido realmente muito corridos, com o fim da minha etapa de provas e tudo, rolou aquela infelicidade de cair "tudo junto e misturado aqui agora na mesma hora" em cima do meu colo. É complicado, mas as vezes acontece e a gente tem que resolver de uma maneira ou outra, pra quando tudo estiver de volta em seu devido lugar, a gente poder regressar às atividades que nos dão prazer (como o bloguinho, no meu caso).
Enquanto eu estava por aqui, botando ordem na minha vida e lendo Dom Casmurro, lá em Paris a galera já está reunida em volta da passarela para assistir o que Ricardo Tisci, Jean Paul Gaultier, Karl Lagerfeld e outros grandes nomes do cenário francês da moda tem para acrescentar ao jeito de se vestir do verão de 2015. Mas vamos com calma, isso é assunto para outro post. Hoje, trago para o debate os meus desfiles favoritos da Milan Fashion Week. 

Não tinha como começar por outro gente. Jeremy Scott está simplesmente REINANDO na direção da MOSCHINO, sem precedentes. Depois de ter chocado geral com sua fusão alimentícios X pret-a-porter trazendo o Mc Donalds para a passarela em sua versão mais chic, foi a vez de Jeremy tirar da caixa não um lanche, mas sim um dos maiores ícones do mundo ocidental; a Barbie. Com uma coleção completamente rosa, feminina, platinada e, porque não, exagerada, a Moschino despejou sua irreverência mais uma vez e, conseguiu novamente produzir objetos-desejo a partir de um conceito bem, urr, inesperado (de certa forma, dado que não tem moda maior ultimamente que essa danada dessa Barbie). Não da pra negar que essa ainda é uma moda muito conceitual, mas aos poucos Jeremy vai infiltrando na cabeça de seus admiradores que sim, está permitido usar um conjunto de couro pink pra ir trabalhar.
Sempre gostei muito das criações de EMILIO PUCCI. Sim, são todas bem sexy e exageradas, mas sua estamparia é de fato sem igual. Esse fator, aliás, é sem dúvidas seu ponto mais forte e o pilar do seu reconhecimento. Tamanha é a fama dos desenhos gráficos de Pucci que é de chocar ver uma coleção que não abuse deles, e, ainda assim, fique incrível e com muita cara de Pucci. No verão 2015, o lado mais sexy e ousado dos desenhos da marca italiana dividiram a passarela com um menáge western X 60s mod. A mistura, apesar de impensada e bem contrastante, fluiu bem e funcionou perfeitamente da maneira que Pucci a desenvolveu. Típico desfile que faz você querer tudo, desde o prendedor de cabelo do look de abertura até o sapato da última modelo a cruzar o catwalk. 

Apelidada pelo duo "so proud to be italian" de "Sicilia Spagnola", a coleção de DOLCE & GABBANA é de fato um batido perfeito e muito equilibrado de elementos das duas potências europeias. A brincadeira trás de touradas e o que eu particularmente julgo como uma "áurea Frida Kahlo" a enfeites, bordados e pedrarias típicos da marca que só enche nossos olhos de brilho com sua riqueza. As inspirações medievais tem funcionado bem para D&G, que em pouco tempo comemoram trinta anos de carreira e não poderiam estar mais fashionably happy
Sexualidade foi sempre uma das vogais primordiais para a construção do alfabeto de ROBERTO CAVALLI. Abusar dos decotes profundos, fendas provocantes e estampas ousadas nunca foi problema para o excêntrico italiano. Entretanto, ao longo que seu olhar vai amadurecendo, a mão de Roberto ganha um toque de leveza ainda muito sexy, mas com um ar mais delicado. Sempre considerei-o um europeu muito tropical, agora com suas criações para o verão de 2015 estou ainda mais certa de que ele tem, de fato, um pézinho nos trópicos.
Até então, os desfiles italianos foram de longe os que mais me impressionaram. Estava sentindo falta de coleções que me fizessem querer atravessar a tela do computador e roubar tudinho, sabe? Pois é, tive esse desejo ao admirar cada costura de cada peça de cada estilista. Se fosse Olivia Palermo já teria tudinho aqui em casa, mas como ainda falta muito chão pra chegar lá, vai só uma capinha da Moschino?

Cinco diquinhas, truques e maneiras diferentes de dar um "up" no look academia

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Alguns meses atrás fiz um post contando um pouco da minha experiência "marombex", incluindo minha série, dieta e dicas gerais sem muita profundidade (até porque não sou nenhuma Gabriela Pugliesi pra ficar dando concelhos fitness por ai). Esse foi um post bem requisitado, e, junto a ele, acoplado na mesma área, também tive pedidos de meninas que queriam umas dicas um pouco mais "fashion" em relação ao cotidiano da academia. Ahá! Aí sim eu posso ter uma utilidade maior. 
Confesso que, ainda me sentindo um pouco mais segura em falar sobre shorts e camisetas do que sobre tríceps e agachamentos, procrastinei muito a feitura desse post. Não por nada, mas sim pela quantidade enorme de referências que eu demorei um pouco para conseguir afunilar. Ahh, mas já que fica difícil organizar, bora jogar tudo junto e misturado pra ter um pouco de diversão, né?

A Base

Comecei  desconstruindo o "look do dia" de academia para chegar a uma base universal, tipo que nem os grandes filósofos gregos fizeram ao tentar achar um elemento que gerasse todos os outros, sabe (#sqn), então. Nesse processo, cheguei à conclusão; pode não parecer lá tão importante pro look em sí, mas sem um tênis interessante (e apropriado), não tem produção, nem look, nem #ootd fitness que se sustente. Não precisa ter um milhão de modelos diferentes, apenas alguns poucos que combinem e conversem com suas peças e se adequem ao tipo de exercício que você pratica. Parece dica furada, mas vai por mim, essa aí vale ouro.


Cores

Vai por mim, 9 entre 10 malhadoras de plantão vão sempre apostar no combo preto + neon. E nem tinha como ser diferente! A maioria das peças de ginástica são mesmo nesses tons, mas não precisa ficar escrava dessa mistura. Look all black é tão chic dentro das quadras quanto nos red carpets, e tons pastéis dão um breath of fresh air que vai fazer você se destacar sem muito esforço. Eu não sou muito fã de peças estampadas nesse ambiente, mas pra quem gosta vale investir na fórmula print + neutro + 1 tom que esteja presente no desenho (tipo ton-sur-ton sabe?), é uma brincadeira interessante de se fazer.


Detalhes

São os pequenos detalhes que fazem um look; a meia, a luva, até a liguinha de cabelo, tudo importa! Dar um pouco de brilho a esses pequenos coadjuvantes é uma maneira esperta de trazer um ar novo e inesperado ao seu look, além de rapidamente dar um "up" naquilo que não tava lá muito interessante in the first place. Juro pra vocês, comprei uma liguinha (repito gente, uma l i g u i n h a) pink super fosforesceste quando comecei a malhar e senti que ela fez maravilhas pelos meus looks "mais pra çá do que pra cá", entende? É um detalhe tão pequeno, que todo mundo sempre ignora, vale a pena prestar um pouco mais de atenção nisso e facilmente trazer um toque de alegria à produção.


Tecidos

Uma parte crucial da construção de uma peça de academia é seu tecido. Na mão dos tecidos está o caimento, a silhueta e justamente o que muitas temem; o agarra-agarra em partes que queremos esconder e vice-versa. Sou fã do tactel para as partes de baixo, enquanto prefiro os dryfit nas blusas e camisetas. Algodão é sempre uma boa, mas para exercícios mais pesados (aeróbicos em geral) é interessante escolher algo que te mantenha mais sequinha. Tanto uma roupa para a vida quanto principalmente uma roupa para a academia devem fluir com o seu corpo, se adaptar a você e garantir conforto. Se você sente que seu outfit está brigando contigo mais que te apoiando, é hora de terminar a relação com algum dos componentes da estrutura.


Moda

Com o baque do estilo de vida fitness na mídia, marcas que não tinham muito a ver com esse universo começaram a investir em coleções que atendessem aos marombeiros de plantão. A última a se juntar ao clube foi a John John, que recentemente lançou uma linha com mais de oitenta artigos que vão de leggins a meiões passando por tops incríveis que já entraram pra lista de desejos! Ah, e claro que não da pra falar de academia como passarela sem comentar da febre das calças brilhosas da Track&Fit. Elas vestem super bem, vem em diversas cores e estarão sempre presentes em pelo menos um look ao redor da sua acad. Ainda não garanti a minha mas da próxima vez que for ao shopping vou dar uma passadinha em ambas as lojas e dar uma renovada no meu guarda-roupa fitness.


E enquanto eu desbravava a internet em busca de referências para esse post (a pessoa escreve muita coisa da cabeça gente, um pouco de pesquisa aqui e alí não faz mal a ninguém hahaha), encontrei esse vídeo que a blogueira Helo Gomes fez para o canal de moda do youtube. Nele ela da mais algumas pequenas dicas que podem acrescentar à sua visão de moda fitness. Vale o play.


Sinto que todas as vezes que falei as palavras produção, look ou outfit eu deveria ter introduzido-as e concluido-las com um belo par de aspas. Porque realmente, academia não é lugar de montação, não é lugar de dondoquisse nem de peruísse (abusar de algum desses três não é um passo pra frente, é quatro pra trás). Aparecer na academia como se estivesse indo pro VMAs é feio, talvez tão feio quando dar as caras mulambo style. Não é essa a intenção desse post, e sim compartilhar algumas dicas e formas de dar uma renovada no estilo de uma área das nossas vidas que é bastante "fashionisticamente limitada". Tudo bem levar uns minutinhos pra ajeitar o cabelo, mas não vale pegar leve na malhação por medo de estragar a maquiagem! Hahaha

Look Do Dia: Red

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De tempos em tempos abro o guarda-roupa e sinto que estou ficando monotemática. Seja uma peça nova que eu não quero largar, um estilo em particular que caiu no meu gosto ou uma nova moda que me foi de agrado, quando eu gosto de uma coisa, não tenho receio nenhum em repetir a dose. A bola da vez é o tal do matchy-matchy. Já falei aqui em vários looks dessa minha obsessão por produções "combinadinhas". Seja em texturas, tecidos ou, no caso de hoje, cores, combinar tem se mostrado uma brincadeira bem divertida de se fazer dentro do closet.


Vestido: Acervo
Salto: Zara
Bolsa: Louis Vuitton

O que muitos chamariam de uma combinação exagerada, pra mim não pareceu nada além de natural. Tipo um impulso automático, sabe? Escolhi o vestido vermelho para uma noite de sábado com as amigas, calcei o salto do mesmo tom e todas olharam meio que de lado, tentando me convencer de calçar algum outro sapato mais básico (detalhe: a unha também entrou na dança, olha o esmalte!). Eu, que tinha amado a referência anos noventa, saí feliz vermelha dos pés à cabeça (tentei convencer o pessoal de uma clutch vermelha também, mas no final todas concordamos que um modelo mais clássico cairia melhor). Mais uma vez, estruturas simples com um twist são o suficiente para criar um look inesperado.

Meu Book 1.7 (Parte #2)

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Já fazem uns bons três meses que eu estou nessa de mostrar aqui as fotos dos meus recentes projetos fotográficos. É enrolação demais até pra mim, eu sei gente, mas não havia como ser diferente! São muitas fotos amadas e todas elas merecem sua devida atenção! Mas calma, mais um ou dois posts e eu encerro esse seriado, prometo! 
Hoje trago aqui os shots que fiz em casa. A equipe do Bruno Araújo montou um studio aqui mesmo e nele fotografei em diversos vestidos, vezes sozinha, vezes com meus pais. Os meus preferidos foram os cliques com água e eu amei o resultado dessa parcela do dia!


Incríveis né? As rajadas de vento no cabelo e borrifadas de água deram um efeito indescritível pelo qual eu permaneço apaixonada até agora! Nem acredito que tem só mais um post de fotos para encerrar essa série, tenho gostado tanto de mostrar esses cliques aqui! Mas vamos com calma que sofrer por antecipação é coisa do passado, agora vou apenas curtir esses shots e lembrar de como foi divertido estragar a escola em mão desses cliques! Hahaha

Minhas séries favoritas

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Depois de ter falado aqui dos meus livros, filmes e figurinos favoritos, já estava mais do que na hora de compartilhar aqui minhas escolhas sobre a epidemia do século XXI: séries de TV. Ok, confesso que não sou a pessoa "mais de série do mundo", ou melhor era, porque depois que descobri o Netflix na minha vida, a coisa mudou de figura. Eita facilitador de vida esse, hein!? Hahaha
Graças a ele, minhas buscas, descobertas e aperfeiçoamentos ligados ao mundo da TV americana têm sido elevadas a outro nível onde eu tomei um gosto muito maior pela coisa. Fui descobrindo série atrás de série, e, assim, montei minha lista de favoritas. 


MAD MEN

Já falei um pouco de Mad Men aqui com um foco específico nos figurinos de Betty Draper/Francis, vivida pela eterna beleza europeia que é January Jones. Entretanto, é necessário justificar que esse não é o único brilho da série, que só por sua direção e produção já merecem uma rodada de aplausos. Reconstruir toda uma década tão fielmente, prestando atenção em todos os detalhes e preenchendo todas as lacunas não é pra qualquer um não minha gente! E a construção dos personagens... Roger, Joan e Sally são projetos de gênios da dramaturgia, só digo isso! Sou tão apaixonada por Mad Men que detonei cinco temporadas em dois meses, agora só falta uma e eu não imagino o que vai acontecer comigo quando eu termina-la!


THE SECRET DIARY OF A CALL GIRL

Essa série descobri por recomendação de uma amiga. Secret Diary of a Call Girl é uma série britânica com um centro bem polêmico; Hannah, mais conhecida como Belle, é uma garota de programa undercover. Um detalhe; ela é mega top de linha e vive uma vida secreta, totalmente separada da realidade. É claro que um enredo assim só pode gerar problema, e é bem aí que a história fica interessante! As temporadas são super curtas e a cada uma delas Belle aparece ainda mais glamourosa (elegantíssima, Belle tem um flerte com a moda que gera looks maravilhosos, super chics e, ironicamente, nada piriguete!). Terminei de assisti-la ano passado mas estou pensando em rever meus episódios favoritos, assim que tiver tempo farei-o!


AMERICAN HORROR STORY

Comecei a assisti-la a muito pouco tempo, mas já nos primeiros episódios, o que eu achei que seria uma série pra lá de estressante caiu muito no meu gosto! American Horror Story causou confusão quando lançou e eu nunca imaginei que, depois de três temporadas, eu ia pegar afinidade por seus monstros e fantasmas. Claro que Violet e Tate, um dos casais mais fofos e sequelados da ficção tem muito a ver com essa paixão! Não tem como assistir e não soltar um "awwn" se quer (depois de muitos gritos, é claro).


OS SIMPSONS

Meio guilty pleasure, meio herança familiar, meu amor por Simpsons é sem precedentes. Enquanto minha mãe não suporta o desenho, meu pai ama, e, principalmente, ama como eu consigo achar um programa aparentemente bobo tão profundamente inteligente. Pois é galera, pode parecer brincadeira, mas as sacadas que os escritores tem para os personagens amarelos mais amados da TV são muito bem boladas, tanto que fazem pensamentos trabalhadíssimos passarem por piada super facilmente. Além disso, acho que gosto tanto dessa família por sua onipresença. Saber que eles estão a 25 anos ai... Poxa, sobre quantas coisas podemos falar o mesmo? Num mundo onde a semana passa como um dia e um ano corre pela janela, ter algo dão duradouro e ao mesmo tempo tão representativo da nossa época é um verdadeiro presente para os nostálgicos.


FRIENDS

E por falar em nostalgia, como fazer um post sobre séries e não mencionar o clássico dos clássicos? Acho que desde que me entendo por gente vejo boxes de video cassete antigos de Friends nas locadoras. Quando pequena, me perguntava o que eram. Só com a chegada da maturidade (coff coff quatorze anos) fui descobrir que se tratava apenas de uma das melhores séries de todos os tempos. Até porque fala sério, o sarcasmo ácido de Chandler, a imaginação fértil de Pheobe, as neuras incuráveis de Monica, os comentários irreverentes de Rachel, as burrices fofas de Joey e as espevitações de Ross são uma fórmula que não se acha em qualquer lugar! Vivo pensando que eles deveriam fazer uma reunião, e digo mais, se um dia esse sonho for atendido, serei uma das primeiras pessoas a ligar a Warner pra conferir!


SKINS

Pra finalizar, outra série da qual já comentei aqui mas não tem como deixar de fora da lista. Escrevi sobre ela há mais de seis meses atrás e ainda me identifico muito com as palavras que escolhi para descreve-la naquela época. Tanto que não é necessário mais do que re-postalas: "Imagina uma série incrível, que te faz rir, chorar, te toca, te faz pensar e de quebra ainda tem o cara gato que te faz pirar e a menina-inspiração que ta sempre te surpreendendo. Pra quem não é familiarizado com o plot, Skins é uma série britânica que conta a vida de gerações de adolescentes cujo mundo sempre está prestes a desmoronar. Tem a menina anoréxica, o playboiznho pegador, a biscatchy safadhynha e todos os outros esteriótipos da adolescência sem ser nem um pouquinho sugar coated. Já assisti todas as temporadas (as minhas favoritas são a terceira e a quarta #effieforever) e de vez em quando revejo meus episódios preferidos. Recomendo muito! " Desculpe se fazer tal confissão é de qualquer maneira desapontador, mas a verdade é que eu não poderia explica-la melhor do que isso. 

Essas são apenas algumas das minhas favoritas, e tem muitas outras que ainda quero começar a assistir! Quero voltar de onde parei em Pretty Little Liars, quero entender todo o frisson em cima de Orange Is The New Black, quero ver o magia do Dylan OBrian em Teen Wolf e quero reviver minha infância nos contos de fadas de Once Upon a Time! Uffa, acho que por enquanto é só isso, mais alguma adição para a minha lista?

Look Do Dia: 50s

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Se tem uma coisa que trás alegria ao nosso "look do dia", são as peças idealizadas. Não captou a ideia, já faço-me entender então; sabe aquele modelo de jeans, vestido ou camisa que você sempre sonhou em ter? Via em sites, blogs, revistas e se apaixonada a cada look inspirador, mas quando ia provar similarares as peças que ia testando simplesmente não viviam às expectativas? Pois é, um sentimento ótimo é quando nós a encontramos, a tão esperada "peça perfeita", do jeitinho que imaginamos. É difícil acha-la, não vou mentir, mas depois de adquirida, essa queridinha terá o poder de fazer maravilhas dentro do seu closet e nunca mais querer sair das suas produções.

 

Blusa: Mango
Short:
Bandana: Acervo
Sapatilha: Tory Burch
Bolsa: Valentino

Eu tinha esse sentimento em relação ao short jeans a partir do qual esse look foi montado. Procurava, procurava, procurava e nada de um shortinho jeans rasgado com lavagem clara e master cintura alta. Parece simples, mas todos que provava nas lojas tinham alguma coisa faltando. Encontrar esse modelo foi pura sorte mesmo; lá estava eu nas minhas rondas diárias em eshops até que me deparo com um modelo de short bem bacaninha, interessante, nada demais. Como estava precisando muito, acabei finalizando essa compra. Foram quase dois meses até ele bater aqui em casa e eu descobrir que o tal do shortinho "just fine" era, na verdade, exatamente como eu queria! Finalmente uma enganação boa da internet! Hahaha
Pode-se imaginar que desde então eu não tenho tirado ele do corpo, até que esse final de semana decidi tomar vergonha na cara e fotografar um look mega cinquentinha que esse tipo de cintura pedia. De cara, juntei minha amada peça com a bandana vermelha na cabeça, outro truque de styling que adoro (o cabelo, que está mais escuro, btw, -mas isso é assunto pra outro post - estava também naqueles dias e pedia por um acessório). Não querendo ficar mais caricata que isso, incorporei apenas um pouquinho mais dos anos dourados na estampa da camiseta e no modelo bailarina da sapatilha. Depois de ter incorporado aqui os anos sessenta e setenta, nada mais justo que montar uma produção que fizesse juz aos anos cinquenta e, claro, ao meu shortinho preferido!

Meu desfile preferido na Semana de Moda de Paris e, quiçá, na temporada inteira

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O título inicial desse post, acreditem ou não, era "Cinco itens desfilados na Semana de Moda de Paris que já estão na minha wishlist", pois era dessa maneira que eu iria cobrir a parcela parisiense dos desfiles de moda europeus; debatendo quais foram os itens comercialmente ativos que mais apelaram ao meu gosto durante a semana de desfiles franceses. Entretanto, enquanto salvava fotos das saias de Anthony Vaccarelo e pesquisava sobre as botas de camurça da Louis Vuitton, resolvi dar uma olhada no desfile da Yves Saint Laurent por inteiro (como faço de praxe com todos os shows). Não precisou nem chegar ao final das criações para perceber que a marca francesa havia ofuscado todas as outras da semana de moda e, potencialmente, da temporada.


Com um glamour todo seventies (que tem se feito presente em quase todas as coleções dessa temporada) misturando o kitsh com sua impecável alfaiataria, o desfile da YSL impressiona não por ser característico, mas por ser tão milimetricamente descontruido que faz a passarela parecer um filme. Ta difícil captar a ideia? Vou simplificar. Cada look é pensado de uma maneira tão única que as modelos descem o catwalk com cara de dançarinas em uma discoteca de boogie! Muito elegantes sempre, claro, mas com um charme e peculiaridade que fazem você acreditar que o look é de fato delas, que elas que montaram com seu estilo pessoal. Cada produção é tão diferente porém tão coesa ao mesmo tempo que eu cheguei a ter um embrulho no estômago de tão animada que fiquei com esse desfile! Hahaha Não sei se conseguiria passar tanto tempo dissertando sobre qualquer outro. 


Não chego nem a conseguir escolher um visual preferido, pois me apaixonei por todos e cada um. 
Sinto que pela quantidade de acessórios e truques diferentes de styling esse desfile traz uma proposta diferente das que somos apresentados durante os fashion weeks. Menos "compactado", menos "boutique", mais "vida real aqui e agora como você quer e vai se vestir". Acho que é por isso que ele foi tão gritante para mim.

Tag 5 Coisas #5

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Apaixonada por essa tag como só eu, encontro ela meu "vestidinho" preto blogger style. Explico; é como juntar suas peças favoritas, seus acessórios mais queridos e um little black dress que boom, look pronto! A mesma fórmula se aplica ao blog com a #5Coisas, é só unir meus pensamentos do momento que tarãn, post! Entenderam como moda e internet se unem in more ways than one? Haha

1 - #CarnaRio: Carnaval passado foi maravilhoso, não me levem a mal. Saí todos os dias, pulei os bloquinhos como uma condenada e me diverti como em poucos momentos da minha vida (de fato um dos melhores feriados que tive até hoje). Mesmo assim, ficava meio difícil curtir a vibe em certos momentos, como por exemplo quando eu recebia um snap, curtia uma foto ou mandava um whatsapp pra galera que tava foliando no Rio. Mais do que Salvador ou Floripa, de uns seis meses pra cá minha vontade máxima se tornou passar o Carnaval no Rio, com meus amigos e muito, muito confeti. Logo, quando o final do ano começou a se mostrar, eu e minhas amigas já pulamos fundo nos planejamentos e, depois de muita procrastinação e o famoso "deixar tudo pra última hora" que é a minha cara, eu comprei minha passagem semana passada. Agora é contar os minutos até Fevereiro pra encher o insta de #CarnaRio! 
2 - Meu Cabelo: Pra quem me segue no insta isso não é novidade, mas aqueles cujo botãozinho está azul ainda (corre lá! @teddyzaccara) podem não ter reparado na minha mudança de visual. Após meses sendo uma platinada convicta (e anos sendo uma loira em progresso, haha) eu decidi escurecer novamente as madeixas. Isso mesmo, pá pum, loira num dia e "morena" no outro (as aspas permanecem pois minhas amigas insistem em dizer que ainda sou loira, apenas em um tom mais escuro). Estava mega cansada daquele clarão, além de curiosa para ver como me sentiria com uma tonalidade mais fechada. Logo, fui na farmácia e cometi a loucura (boa!) de comprar meu tonalizante na cara e na coragem. O recomendado é comprar sempre um tom mais claro que o desejado, e foi exatamente isso que eu fiz, levando o "Loiro Natural" da Casting Creme Gloss pra casa. Amei a tinta, super fácil de aplicar e vem com um condicionador mara. Na hora H achei o resultado mega diferente, super escuro e do jeito que eu queria. Agora que já fazem quase três semanas dessa minha peripécia a tinta está começando a sair e meu cabelo, clareando novamente. Daqui a alguns dias tonalizarei de novo e, dessa vez, podem me chamar de morena com orgulho! Haha
3 - Dom Casmurro: Já disse aqui inúmeras vezes o quão rata de livro sou. De Nicholas Sparks a Nabokov, mato tudo que aparecer. Porém, de uns tempos pra cá, tenho me interessado pelos grandes nomes da literatura e deixado os "bubblegum books" mais de lado. Uma ótima oportunidade para me afundar em uma das mais consagradas obras do lendário Machado, Dom Casmurro, um livro que sempre me despertou o interesse. Comprei o exemplar para descobrir se Capitu era de fato adultera, mas o li com uma paixão pelo escrever de Assis tão intensa que a traição de Capitolina foi para segundo plano. Minha opinião sobre o fato? Não, não acho que ela se envolveu com Escobar, acho apenas que Bentinho é completamente louco e precisa se tratar, mas ao mesmo tempo uma parte de mim acha errado condena-lo por seus pensamentos quando seus atos não condizem com eles. A verdade é que, traindo Bentinho ou não, Dom Casmurro é uma obra de outro nível à qual não posso comparar com nada que li no passado.  
4 - Alpargatas John John: Da série "coisas que só acontecem comigo", vocês não imaginam a última; perdi minha alpargata na casa de uma amiga. Foco no singular "minha alpargata", pois de fato eu perdi apenas um pé. Curioso, esquisito e meio triste, pois a minha alpargata de renda preta era um dos meus sapatos preferidos "go to" para todos os momentos. Agora existe um buraco na minha coleção de sapatos que apenas um modelo do mesmo estilo pode preencher, e o que eu tenho em mente, no caso, é o famosinho da John John. Sigo a marca no Insta e vejo toda hora posts com as alpargatas em dezenas de cores diferentes, já desejei demais a cinza! Estou precisando fazer uma visita à loja, ver uns shortinhos, umas saias e claro, um novo par desses sapatos tão amados!
5 - Once Upon a Time: Depois de terminar a sexta temporada de Mad Men, um buraco tomou lugar no meu coração. Indignada e sem a mínima vontade de esperar sentada pela chegada da sétima no Netflix, enxuguei as lágrimas e fui atrás de outra série para preencher meus dias até março. Nessa, decidi seguir uma vontade já antiga e começar Once Upon a Time. Melhor decisão eu não podia ter feito. Gente do céu, que série! Para uma pessoa como eu, que respira contos de fada e se encanta super facilmente com esse tipo de enredo não poderia existir seriado mais incrível. Estou terminando a primeira temporada e confesso que, pros Spilbergzettes de plantão os efeitos especiais de baixa renda podem irritar de vez em quando, mas pra quem quer reviver a história da Branca de Neve, Cinderella, Pinóquio e todos os nossos contos favoritos em uma versão completamente remasterizada, não tem coisa melhor!
Foi complicado sintetizar os pensamentos desse mês, confesso, mas esses são de longe os que mais em preenchido meus pensamentos, conversas, debates e pesquisas. Já to até vendo minha vida até ano que vem: pulando carnaval de John John no pé, assistindo OUAT nas horas vagas do meu Riozinho e lendo Machado de Assis moreninha de tudo. Isso é, se as coisas não mudarem no próximo mês, hahaha.

Playlist #6

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Com uma viagem marcada completamente de supetão, aproveitei meu típico ritual pré-embarque de download de músicas para compartilhar mais uma vez os meus hits preferidos do momento. Aliás, faz tanto tempo que não componho uma playlist que tenho certeza que o resultado será bem diversificado, misturando vários gostos meus que se misturam e se dissolvem ao longo do tempo. 


  1. Head Cars Bending - The 1975
  2. Stolen Dance - Milky Chance
  3. Rihanna - Clean Bendit
  4. Grade 8 - Ed Sheeran
  5. Kill Of The Night - Gin Wingmore
  6. Wondrous Place - The Last Shadow Puppets
  7. Girls Boys Boys - Panic at the Disco
  8. Make it Home - TheNewNo2
Misturando calma, emoção e melancolia, essa playlist começa emotiva e termina com um rock bem seco do jeito que eu gosto! Gin Wingmore e The Last Shadow Puppets trazem graça ao mix, que tem uma vibe leve e pesada ao mesmo tempo. Dessas oito músicas, Head Cars Bending e Rihanna são as que eu tenho mais escutado recentemente (The 1975 merece um post inteiro só pra eu tentar explicar a genialidade desse grupo), enquanto Grade 8 foi uma das músicas mais escutadas no meu iPod alguns anos atrás, mas nunca vai deixar de estar entre as minhas favoritas. Uma playlist perfeita para curtir três horas de voo, hmm, acho que vou ter que adicionar mais algumas hahaha 

Um tributo a Oscar De La Renta

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Essa semana o mundo da moda ficou mais triste. Aos 82 anos, uma das mentes mais brilhantes do cenário fashion contemporâneo deu sua última rabiscada em direção ao céu. Oscar De La Renta realmente entendia mulheres e, mais que tudo, sabia como vesti-las. 
Nesses últimos dias o Instagram, como havia de ser, foi bombardeado com publicações de designers, amigos, modelos e admiradores do trabalho desse mestre parte dominicano, parte porto-riquenho e eternamente americano. Criações feitas para Amy Adams brilhar no Oscar, para Sarah Jessica Parker causar no MET, para Katy Perry destribuir sorrisos no AMA e muitos, muitos outros lindos vestidos que fizeram história durante anos, um por um. Separei fragmentos de obras suas que, na minha opinião, vingam a carreira de artista que Oscar quase seguiu antes de se apaixonar pela moda.


Quando penso sobre o trabalho de Oscar, a primeira palavra que vem à minha cabeça é feminilidade na sua forma mais pura e primitiva. Pois querendo ou não, nós mulheres temos o instinto natural de querermos ser o mais "mulher" possível, e De La Renta não apenas compreendia isso, mas levava esse desejo ao próximo nível. Suas criações pertencem em contos de fadas, em armários de princesas e closets de fadas, não tem maneira melhor de adjetivar suas coleções do que essa. 
Mas não só em vestidos bonitos se baseia o legado de Oscar, mas também na sua mentalidade aberta sobre a confiança que cada mulher deve carregar dentro de si. Afinal, não é a toa que ele foi o autor da frase "Ande como se três homens estivessem andando atrás de você", além de muitas outras que frizam a importância de uma postura (tanto no sentido literal mas principalmente no figurado) digna de uma verdadeira "mulher" (não sei porque insisto em usar aspas quando essa palavra realmente define tudo de maneira exata). 
Desejo toda a sorte do mundo a Peter Copping, atual diretor da label do mestre, agora mais que nunca. Tenho certeza que o ex da Ninna Ricci continuará seu ótimo trabalho nas rédeas da maison, e enquanto isso Oscar faz croquis para anjos no céu. 

Look do Dia: Lilac

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Detesto generalizar, mas tem uma coisa que 99% das compradoras compulsivas (coff coff eu) fazem, e isso é estocar peças do mesmo modelo em cores diferentes, isso quando elas tem um caimento impecável e a gente ama demais. Quando não são camisetas, calças ou até chapéus gêmeos (name it, tenho de tudo #shame), pode ter certeza que meu armário é cheio de irmãos e primos também. Shortinhos rasgados, camisetas de seda, jeans skinny... Se meu closet ver mais um desses aí ele cospe tudo pra fora, juro pra vocês. E no meio dessa hipérbole que é a pouca diversidade do meu guarda-roupa, encontrei um novo alvo para compras contínuas: vestidos bandage.


Vestido: Acervo (internet)
Salto: Christian Louboutin
Clutch: DVF
Laço: Acervo

Comecei aos poucos; um azul aqui, um vermelho ali... Quando vi, já tinha cinco modelos diferentes de bandage dresses. O roxinho do look de hoje, por exemplo, foi uma das minhas aquisições mais recentes. Estou apaixonada pela cor dele e não quero mais tirar do corpo! Na produção de hoje, resolvi ir contra meus instintos naturais e jogar um pouco de preto em cima desse lilás lindo. Nos pés e na cabeça, essa quebra de cores ficou interessante ao lado da quebra de estilos cujo responsável é um pequeno detalhe muito importante no look; minha presilha de lacinho. Adorei ela nesse look pelo toque inesperado e meio "out of place" que ela da a esse look super "balada". Um contrastezinho de vez em quando vem bem a calhar, principalmente em produções facilmente "acháveis" por ai, entendem? Pra diferenciar do arroz com feijão de sempre hahaha.
Já encomendei mais um vestido bandage e tenho muitos outros para mostrar por aqui. Espero que não estejam enjoando dessa trend, pois eu gosto cada vez mais!

Um dossiê de ideias pra você arrasar nesse Halloween

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Com o mês de Outubro chegando ao fim (ta certo isso gente?), chega então a época do ano que eu mais gosto; o Halloween! Infelizmente no Brasil não cultivamos a cultura tão adoradora desse divertido feriado, que nos Estados Unidos é uma febre indispensável e todo mundo está sempre a procura de novas e criativas fantasias pra chocar a galera. Mesmo assim, ainda existem aqueles que se animam a trazer um pouco dessa tradição para os trópicos, com festas a fantasia e muito, muito sangue falso! Pensando nisso (e deixando meu coração, que é absolutamente apaixonado por esse festival de guts and gore, me guiar mais que minha mentalidade), reuni algumas inspirações para arrasar sendo assustadora and gatinha nesse Halloween.

Pra quem quer assustar... Hoje em dia, com um pouco de sangue em cima da maquiagem certa, tudo é fantasia. Com um pouco de vermelho aqui, preto ali, roxo acolá, qualquer roupa rende uma ótima fantasia de zumbi, visto que está tudo na maquiagem! Amo poder contar com esse artifício, pois é um ótimo truque pra quem está sem saco de ir atrás de uma fantasia pronta. A dica é pesquisar; vídeos no youtube e tutoriais no google ensinam maneiras simples e rápidas de abrir veias e destruir órbitas com maquiagem. Claro que leva um pouco de prática, mas pra quem manja um pouco mais do mundo dos pincéis tira esse estilo de fantasia de letra!
Pra quem quer ir a lá Disney... Amo as fantasias de contos de fada. Chapeuzinho Vermelho, por exemplo, é a minha favorita! Acho elas super fofas e com uma sensualidade estilo Lolita, que é sempre uma brincadeira divertida de fazer. A questão aqui é o esteriótipo. Quantas Brancas de Neve, Cinderellas e Pequenas Sereias vamos encontrar em uma festa de Halloween. Muitas. Aí é que ta. Para se destacar é necessário um cuidado maior, uma atenção mais detalhista e um empenho mais especial para se destacar mediante as outras. Desde uma maquiagem mais elaborada a um cabelo que leva mais cuidado, são os pequenos detalhes que, em boas quantidades acompanhadas de cautela e bom senso, fazem a sua fantasia levar a melhor. Isso vale também pra quem curte as fantasias de super-herói, personagens fictícios, nacionalidades entre outros.
Pra quem quer apostar nos clássicos... Anjinho, capetinha, policial, presidiário, marinheiro... Todas essas fantasias são bem típicas e, assim como as de princesas e contos de fadas. Não adianta vestir a roupa e correr pra festa. Tem que pensar além. Uma enfermeira por exemplo, fica muito mais interessante com um estetoscópio no pescoço ou uma siringa na mão. Já uma bombeira pode carregar um extintor de incêndio de brinquedo, e por aí vai. São as pequenas coisas que captam o olhar.
Pra quem quer ir de celebridade... O legal em se fantasiar de celeb é que da pra montar tudo em casa. Claro, uma peruca aqui, um acessório novo alí fazem uma baita diferença. A questão aqui está na atenção para com os detalhes. Quer fazer a Britney? Enrosca a cobra de plástico no pescoço e dança até o chão estilo "Slave 4 You". Prefere Lady Gaga? Latas de Coca-Cola dão ótimos bobys a lá Telephone. É indie e ta mais pra Lana Del Rey? Coroa de flores e delineado gatinho não podem faltar. Tem que escolher um momento icônico do artista, um momento que marcou e se fez por lembrar, logo, um momento que está cristalizado na memória das pessoas e se fará por reconhecer em meio a uma multidão na balada.
 Olha eu me achando como "inspiração" hahaha. A verdade é que eu amei muito a maquiagem que fiz para essa fantasia de leopardo, super fácil e da um mega efeito! Juro que a parte mais complicada foi o delineado, e mesmo assim, usando fita adesiva é fácinho!
Pra quem não quer gastar muito... Contra à crença popular de que é necessário gastar um absurdo para atrair olhares no Dia Das Bruxas, existem sim opções criativas e muito baratas pra quem não quer levar facada no dia dos horrores. Fantasias de décadas em geral são bem fáceis de reproduzir, animais e criaturas místicas também não exigem muito, tiara e rabo já fazem bem o trabalho. Por fim, zumbis, vampiros e o resto da companhia do susto também não exige muito. Com um vestido preto, uma capa, um pouco de maquiagem e a tão necessária atenção aos detalhes já mencionada quatrocentas e noventa e cinco vezes apenas nesse post se faz uma fantasia bem bacana.
Muita coisa, né? De fato, as possibilidades são infinitas quando o assunto é fantasia, e eu não falei de nem um terço delas! O que se pode resumir desse post é a) quem faz a fantasia é a criatividade e o empenho do interessado. Recursos e acessórios não são nada se a pessoa não pesquisa, não vai atrás, não pensa além e não bota a criatividade pra funcionar. E por fim b) a personalidade da pessoa que vai vestir. O legal do Halloween é justamente poder pegar um lado seu que vive escondido e trazer pra fora pro mundo inteiro ver. Catar aquele desejo infantil de ser a Mulher Maravilha, a Alice do País das Maravilhas ou simplesmente um zumbi todo desmembrado estilo Walking Dead. A diversão desse feriado ta nisso, ser uma versão diferente de sí mesma, ser aquilo que a gente gosta, ser o que a gente quer e concretizar essa tarefa que, na "vida real", é difícil pra caramba, mas que no dia 31 de Dezembro pode finalmente ser realizada com alguns tutus e um batom vermelho. 

Leitura de estilo

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Há alguns dias comentei aqui sobre meus livros favoritos. Uma tarefa difícil e, de certa forma, efêmera para mim, que estou sempre com uma publicação nova na mão (atualmente estou lendo O Cortiço, por Aluísio de Azevedo, estou amando!). Já pretendo fazer uma nova edição desse post, e enquanto escalo os exemplares que mais tenho gostado ultimamente (estou pensando até em fazer rezenhas mais frequentes, quem sabe mensais!), deixo aqui para vocês mais um amado #repost da era antiga do blog; meus livros de moda favoritos. Engraçado que mesmo tendo garantido mais exemplares que circulam esse assunto desde então, esses continuam sendo os meus favoritos!

Alem de inúmeros exemplares de revistas Vogue, Elle e Maria Claire, a minha escrivaninha tambem abriga alguns preciosos livros de moda. Livros que são a melhor fonte de inspiração para dias onde "não temos nada no armario", que nos ensinam mais sobre a história da moda e que nos mostram pontos de vista e perspectivas diferentes das que conhecemos. Enfim, um livro que nos completa e de certa forma aperfeiçoa o nosso estilo pessoal.
Fotografei alguns dos livros que mais gosto para indica-los aqui. A maioria da pra comprar online e alguns (traduzidos para o português) são até faceis de achar em livrarias pelo país. Vamos nos perder em um bom livro?

  1. O Pequeno Dicionário de Moda de Christian Dior: Todas as dicas e regras de um dos imperadores da moda estão nesse livrinho que, de tão pequeno e prático, pode até ser levado na bolsa para consultas de ultima hora ou apenas mais uma maneira de passar o tempo. Nele podemos ver tudo o que o estilista acreditou enquanto estava vivo, e o que ainda podemos perceber pelas criações de sua marca. Tem pequenas dicas sobre tudo, ainda não li todas mas as que li me ajudaram muito em dias sem inspiração ou dúvidas de moda.
  2. O Segredo do Chanel No. 5, por Tilar J. Mazzeo: Acho que a história do perfume mais famoso do mundo é, no mínimo, fascinante. Como o Chanel No. 5 se tornou tão iconico? Como ele foi direto para a prateleira de perfumes de ninguem mais ninguem menos que Marilin Monroe (que - pausa dramática - dizia que deixava os homens loucos! hahaha)? Como ele em sí virou um simbolo de elegancia e classe.
  3. Os 50 Sapatos que Mudaram o Mundo, por Design Museum: As shoe freeks de plantão vão pira com esse livro. São 100 paginas, 50 sapatos e inúmeras histórias que modificaram o jeito de calçar. Na lista, modelos que já amamos, os Stilletos (famoso salto agulha), os bicolores e os cinematrograficos sapatinhos de rubi de O Mágico de Ozz. Alem de claro, muito Ferragamo, Jimmy Choo e Vivier. 
  4. What People Wore When por Melissa Leventon: Esse é  o mais legal pra quem estuda moda, mas quem apenas quer aprender um pouco mais sobre a história da moda pelos anos também vai adorar esse livro (que está mais para uma enciclipédia da moda). Nele tem todos os detalhes dos modelitos que marcaram cada época da humanidade. Tudo começa com as antigas civilizações egipcias e gregas e vai até as cortes reais de 1800, especificando cada detalhe possivel. 
Não consigo me ver sem esses salva-vidas, pois tanto em momentos de poucas inspirações e dúvidas modisticas são eles que estão lá, na minha escrivaninha prontos para serem lidos, relidos e lidos mais uma vez :)

Confesso que de todos esses, o que mais consulto é o Pequeno Dicionário. Cada dia aprendo uma coisa nova com ele, mesmo já tendo lido-o de "cabo a rabo" como diria minha avó. Livros bons são assim mesmo, mesmo sabendo seus capítulos de cor, uma palavra, uma frase e toda uma ideia podem ter um sentido diferente (e, nesse caso, proporcionar uma inspiração diferente) dependendo do nosso estado de espírito!


Look Do Dia: Pullover

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Acredito que estejamos todas unidas numa única corrente de sobrevivência a esse calor monstruoso que tem feito ultimamente nesse nosso Brasilzão de Deus. Semana passada tivemos o dia mais quente do ano aqui em Brasília (até agora!), e em São Paulo, os paulistas tiveram que aguentar o dia mais quente dos últimos 30 anos (ui!). 
Eu não esperava nada de diferente do pequeno inferno ao qual me acostumei nos últimos meses, mas essa semana uma rajada de chuvas loucas invadiu a capital e deixou todo mundo desnorteado. Como viver numa cidade que te racha de manhã e te congela a noite? Complicado. Mas a verdade é que, ultimamente, as costumeiras sainhas leves de cores claras às quais me acostumei tem dado lugar a calças jeans e mangas compridas que eu não tocava a muito, muito tempo. Um exercício legal, pois é sempre bacana dar uma mudada de direções em relação aos "looks do dia", além de que, convenhamos, é bem mais divertido se vestir com algumas camadas a mais pra brincar.


Pullover: Acervo (internet)
Jeans: Armani
Colar: Zara
Anél: Forever 21
Bota: Gucci
Bolsa: Valentino

Aproveitei a chuvinha gostosa para estrear esse pullover que estava a tanto tempo resando por uma baixa nos termômetros pra poder esticar as pernas pela cidade. Ele é todo especial, não?  Casual e chic ao mesmo tempo, a mistura da fina renda com o bruto moletom da a luz a uma peça que pode ser usada de mil maneiras, transportada para se encaixar em mil estilos. A partir dele, montei uma produção que eu gosto de classificar como "smart chic", simplesmente porque, ao pé da letra, me sinto "inteligentemente elegante" quando a uso. Jeans skinny e bota de cano alto são tipo romeu e julieta, e acompanhados desse pullover então, só com um maxi-colar bem poderoso pra ficar melhor. Por fim, bolsinha simples combinando com a vibe neutra do look e toda essa aura chuvosa, confortável e cheia de elegância na sua forma mais simples e usável.

Shots of a fun dinner

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Ontem foi um dia muito especial; chata e chuvosa, a terça-feira tinha tudo para ser aquela típica baforada de cotidiano massante. Porém, quando é aniversário da melhor amiga e ela chama toda a galera pra comemorar junto num jantar delícia hosted, btw num dos meus restaurantes preferidos, não tem como a noite fracassar. Carreguei a câmera comigo e, na minha saudade de um jantar gostoso entre amigos, prometi a mim mesma que iria fotografar tudo! Promessa essa que foi fracionalmente quebrada, já que, chegando la, reparei que a bateria da câmera tinha acabado. Quen, quen, queeeen. Por sorte, como qualquer blogueira preparada, carrego comigo o carregador da danada e estou sempre preparada para esses imprevistos. Foi só virar amiga do garçom e pedir com muito jeitinho pra ele colocar os apetrechos na tomada. Assim, no final do jantar, compensei a noite sem fotos e fui atrás dos meus cliques pro blog!


Adoro dar esses meus surtos fotográficos e sair por aí espalhando flash e aterrorizando a galera até não poder mais hahaha. Principalmente quando as modelos em questão são minhas amigas, aí tudo fica mais divertido! Uma pena eu não ter conseguido capturar os momentos que aconteceram mais no começo da noite. Mas da próxima eu prometo que vou ser menos avoada e vou garantir 100% de bateria pra ter até a respiração do pessoal documentada! Hahaa

Look Do Dia: Sereia

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Esse final de semana a coisa foi animada em Brasília! Tanto na sexta quanto no sábado, a galera entrou no espírito do Halloween e organizou cada festa que só vendo pra crer! Eu, que estava doida pra botar todas as minhas referências e inspirações em prática, cai de boca nas possibilidades da produção e não poupei um grampo de cabelo da brincadeira! 
A fantasia de sábado foi decidida logo logo. Poucas semanas depois de resolver ir para a festa eu já tinha tudo pronto para o Dia Das Bruxas 2. Já o look da primeira festa deu um pouco mais de trabalho. Pensei, pensei, decidi, repensei, mudei de ideia, decidi de novo e, no final, acabei sendo, na última sexta-feira, sereia por uma noite.


Vestido: Acervo (internet)
Salto: Zara
Bolsa: Vintage
Colar: Tiffany
Acessórios: Acervo

Confesso que foi um desafio, ter que abusar ao máximo das referências aquáticas para compensar a falta da cauda. Escolhi então um look com várias misturas de azul e verde, onde a beauté se sobressaia e desempenhava o maior papel. O cabelo, azul e desconstruído em ondas, ganhou milhares de apetrechos, incluindo alguns colares. Já a maquiagem levou muito, muito, muito glitter em tons que já puxam à memória o fundo do mar. Com esses fatores a meu favor, acrescentei vários stickers de glitter aqui e alí, e, como não podia faltar, muitas pulseiras e braceletes. O toque final ficou por conta do tule preso ao vestido, que por sua vez fez uma leve referência à tão icônica (e difícil pra caramba de replicar!) cauda da sereia. Ahh, e não posso esquecer do Sebastião, meu amigo e companheiro de festa que rendeu muitas fotos pro Insta! Hahaha
Foram quase três horas de muito trabalho, entre glitter no cabelo e manchas azuis na cara. E mesmo tendo acordado no dia seguinte mais parecendo um caso clínico de alergia, a diversão da produção é uma coisa que só acontece no Halloween!

P.S.: Os créditos hoje ficaram complicados, né? Haha, desculpa gente, mas fantasia é essa coisa mesmo, muita coisa que eu nem sabia que ainda tinha desempenhando seu papel na montação hahaha
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